MEC, escreves bem, mas não me convences...
Pois se "A amizade é um gosto egoísta(...)" e "puro prazer", como raio é que "O porquê, o onde e o quando não interessam"? Não há relação alguma que não tenhamos por necessidade ou interesse, seja ela ou ele qual for. Desde uma necessidade de afecto a interesse material ou de conveniência.
A vida é assim e não me venham com balelas de se ser 100% genuinamente simpático e educado a todo e qualquer momento, sem que haja algum interesse por trás. Por exemplo, sou sempre simpática e educada para quem está atrás do balcão. Mesmo que essa pessoa seja uma besta. Isto porque tenho um interesse, bem real, de que não me cuspa para a comida.
Os amigos são para as ocasiões.
Para todas elas. As boas, as más, as chatas, as de anhanço puro. Não é que se dê à espera de receber, mas qualquer relação implica entrega. De ambas as partes e não de apenas uma. Para mim a amizade é um acto de entrega. Logo, podemos retirá-la quando nos sentimos defraudados. Quando nos damos a quem depois não nos dá (quer precisemos, quer não), quando nos desiludem, quando percebemos que estamos sempre lá para a pessoa e que ela nunca está porque tem programas mais interessantes. Como ainda há 2 dias me disseram "desculpa, mas não deu para ir jantar e sair contigo porque tive de ir aos correios"...
Diz o MEC que "A glória da amizade é ser apenas presente.". Há amigos que nunca estão, mesmo podendo. Fazem uma escolha consciente de não estar.
"Se alguém «falta» ou «não corresponde», se não cumpre as obrigações contratuais, é logo condenado como «mau» amigo e sumariamente proscrito.": há maus amigos! Aqueles que nos falham quando precisamos deles. Aqueles que nos pedem, mas nunca dão. Aqueles que só querem dar 10, mas que pedem 100 de nós. Até posso continuar a gostar da pessoa, mas tenho a escolha de me afastar, de não querer estar mais com ela.
"A amizade é puro prazer." Se a pessoa, supostamente amiga, não me dá prazer, é amiga sequer?
Porque amizades assim deixam de ser prazerosas. Sugam-nos a energia, mas não nos ajudam a repô-la.
Escrito a 13.07.2015
Inspirado por "Os Amigos Nunca São para as Ocasiões", de Miguel Esteves Cardoso
A vida é assim e não me venham com balelas de se ser 100% genuinamente simpático e educado a todo e qualquer momento, sem que haja algum interesse por trás. Por exemplo, sou sempre simpática e educada para quem está atrás do balcão. Mesmo que essa pessoa seja uma besta. Isto porque tenho um interesse, bem real, de que não me cuspa para a comida.
Os amigos são para as ocasiões.
Para todas elas. As boas, as más, as chatas, as de anhanço puro. Não é que se dê à espera de receber, mas qualquer relação implica entrega. De ambas as partes e não de apenas uma. Para mim a amizade é um acto de entrega. Logo, podemos retirá-la quando nos sentimos defraudados. Quando nos damos a quem depois não nos dá (quer precisemos, quer não), quando nos desiludem, quando percebemos que estamos sempre lá para a pessoa e que ela nunca está porque tem programas mais interessantes. Como ainda há 2 dias me disseram "desculpa, mas não deu para ir jantar e sair contigo porque tive de ir aos correios"...
Diz o MEC que "A glória da amizade é ser apenas presente.". Há amigos que nunca estão, mesmo podendo. Fazem uma escolha consciente de não estar.
"Se alguém «falta» ou «não corresponde», se não cumpre as obrigações contratuais, é logo condenado como «mau» amigo e sumariamente proscrito.": há maus amigos! Aqueles que nos falham quando precisamos deles. Aqueles que nos pedem, mas nunca dão. Aqueles que só querem dar 10, mas que pedem 100 de nós. Até posso continuar a gostar da pessoa, mas tenho a escolha de me afastar, de não querer estar mais com ela.
"A amizade é puro prazer." Se a pessoa, supostamente amiga, não me dá prazer, é amiga sequer?
Porque amizades assim deixam de ser prazerosas. Sugam-nos a energia, mas não nos ajudam a repô-la.
Escrito a 13.07.2015
Inspirado por "Os Amigos Nunca São para as Ocasiões", de Miguel Esteves Cardoso
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