quinta-feira, 11 de maio de 2017

A minha gravidez VI: Segundo trimestre

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O segundo trimestre foi mais tranquilo do que o anterior. Muito mais!

Os enjoos ainda demoraram um tempo a passar, cerca de 1 mês. Mesmo a tomar medicação para o enjoo não conseguia pensar em comida, não conseguia abrir o frigorífico, não conseguia comer nem conseguia ficar de estômago vazio. Da última vez que consegui comer frango fricassé, trinquei um bocado de cartilagem e tive de ir a correr para a casa de banho. Acho que foi o maior vómito de toda a gravidez. De jacto. Demasiada informação, eu sei.
Mas sempre tive mais sorte do que uma amiga minha, que vomitou de jacto dentro do carro. Isso é que é chato.
Até meio do trimestre a fadiga só aumentava. Era normal, a bebé a crescer causava uma distribuição do meu sangue por uma superfície cada vez maior. E se eu já tinha anemia antes, agora estava a acentuar-se. Pelo menos os enjoos começavam a passar e eu já conseguia sair de casa sem me preocupar se vomitaria em público.

Não houve grande sintomatologia a assinalar neste trimestre, para além de se começar a notar mais a barriga e de as mamas continuarem a aumentar, embora tenha havido acontecimentos de vida relativamente significativos.


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Este trimestre foi mais virado para pensar na maternidade, nos sonhos e desejos para a bebé, etc.
No fundo, queremos o que qualquer pai quer. Que seja feliz e amada; que ame; que tente fazer por um mundo melhor; que aja de acordo com as suas convicções acerca do que é correcto; que não prejudique os outros, mas não se deixe prejudicar; que seja curiosa em relação ao mundo que a rodeia; e que procure saber, conhecer e experimentar.
Temos noção de que a parentalidade é um trabalho para o resto das nossas vidas. Nossas: dos pais e da bebé, porque o que lhe transmitiremos ficará para sempre com ela. Enquanto pais, apesar de sermos conscientes de que é um trabalho interminável e árduo, achamos que não se deve complicar, mas sim amar muito e educar, com tempo e tranquilidade.
Espero ser uma mãe tranquila, natural, mas que estabelece rotinas, regras e limites, ao mesmo tempo que acarinha e promove a independência, educação e sociabilização. Sei que cometerei inúmeros erros e que não serei a melhor mãe do mundo, mas sei que serei a melhor mãe que serei capaz de ser e que os meus erros serão sempre a fazer o que acho melhor para a minha filha.



Imagem retirada daqui

Semana 14
Na penúltima semana de Novembro montei a árvore de Natal. O Duarte não acha piada nenhuma que eu faça isto tão cedo, mas não me dou ao trabalho de montar uma árvore só para estar exposta 4 semanas. Dá-me mesmo muito trabalho, porque sou muito picuinhas e tudo tem de estar no lugar certo e estudado, e é uma boa decoração para aquele canto da sala. Odeio aquele canto e, tirando a árvore, não há nada que goste de ali ver.





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Semana 15
Aproveitei e fui passar o primeiro fim de semana de Dezembro a Santa Cruz com uma amiga. E tive uma das experiências mais nojentas da minha vida.
Para que conste, adoro as minhas gatas, adoro os gatos dos meus amigos e adoro a companheira que invade e se instala em nossa casa sempre que chegamos a Santa Cruz. Ainda estamos nós a sair do carro e já ela está a aparecer, vinda sabe-se lá de onde, e a miar para que nos despachemos a abrir a porta.
Mas estes bichinhos adoráveis são assassinos! E pisar cabeças de ratos não é uma sensação agradável!!! É muito contraditório. Causa, na nossa cabeça, um diálogo parecido com isto:
- ooh, pobre carac... hmmm... os caracóis não são desta cor. ISTO É A CABEÇA DE UM RATO????
- ooohhh, mas ela trouxe-nos uma prenda. Ela gosta de nós e quer mostrar-nos isso.
- Mas, FO**-SE!!! Pisei a cabeça de um rato e... isto tudo são pedaços de rato despedaçado pelo quintal?????!!!

Sim, pensei que tinha pisado um caracol (algo que me faz alguma impressão, mas a que já me habituei), mas afinal era um rato desmembrado que a minha inquilina felina fez questão de nos oferecer.



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Semana 16

Como o quarto que vai ser da miúda era o quarto das visitas tínhamos de nos desfazer da cama. Como temos consciência de que uma cama extra dá sempre jeito em qualquer casa começámos a procurar sofás-cama. Só conseguimos concluir a tarefa umas duas semanas depois, quando a mãe do Duarte se lembrou de uma loja e, nessa altura, juntamente com o meu tio nos ofereceram o sofá.


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Semana 17
Decidi fazer uma sessão de fotos de natal, para anunciar ao mundo a gravidez. Pedi ajuda a uns amigos (o Duarte não tem jeito nem paciência para estas coisas - é capaz de ser o pior fotógrafo do mundo, lado a lado com a minha mãe!) e lá andámos a tirar as fotos e a fazer um pequeno vídeo, que publicámos na semana seguinte.



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Semana 18
Partilhei o vídeo de Feliz Natal



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Semana 19
Comecei a achar que estava a sentir pontapés, mas a maior parte dos sites e literatura dizia que só a partir da vigésima-qualquer coisa semana. Então preferi mentalizar-me de que, por enquanto, eram gases.



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Semana 20
Chegou o nosso sofá novo!
Chegaram as fraldas reutilizaveis para a bebé! (sim, pretendo ser uma mãe ecológica)
Preparei o Kit Mi'minho, com as coisas que família e amigos nos ofereceram.
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Semana 21
Entusiasmei-me um bocado a costurar para a bebé. 11 lençóis (na maioria ajustáveis) para a alcofa e para o berço, e duas capas para o muda fraldas. Como me doíam as costas no final do dia...

Comecei a ir ao ginásio. Normalmente o inverno já é uma altura trágica em relação a aumento do peso (com menos vontade de mexer e mais vontade de comer coisas altamente calóricas), com gravidez à mistura era um perigo. Para além do mais, a ginástica ajuda a facilitar na altura do parto. E eu quero facilitar o mais possível.
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Semana 22
Toda a gente à minha volta a queixar-se do frio e eu, grávida, a pensar "epá, está fresquinho, mas também não é nada que não se suporte".
Há coisas boas na gravidez.




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Semana 23 e 24
Para onde está a ir o meu umbigo?
Sempre gostei do meu umbigo e agora começava a desaparecer.



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Semana 25 e 26
Comprámos uma casa. Tivemos a sorte de receber algum dinheiro de família e decidimos comprar uma casa para colocar a arrendar.
Como estou desempregada, sempre é um rendimento extra que entra no orçamento familiar. E no caso de termos de sair da que agora habitamos, temos para onde ir sem que haja rendas ou prestações ao banco, numa zona e numa casa onde não nos importaríamos de morar.
Até lá, vamos ganhando algum dinheiro.

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