Não percebo qual é a dúvida.
Não compreendo como alguém pode, de consciência, dissociar pessoas de migrantes. Ou, neste caso, migrante de pessoa.
Desde quando é que o ser humano não é um ser migrante?
Desde quando é que o ser humano não é um ser migrante?
Será que devo começar a tratar por migrante todos aqueles que se instalaram em cidades onde não nasceram?
As fronteiras serão as nacionais? Culturais? Ou económicas?
As fronteiras serão as nacionais? Culturais? Ou económicas?
São pessoas (pessoas, não "migrantes") que morrem para fugir à guerra. Poucas são as pessoas que gostam de sair da sua terra natal, perguntemos aos milhares de portugueses (neste caso já não são "migrantes"?) porque abandonaram a sua terra. Foi porque lhes apeteceu ou foi porque tiveram de procurar um sítio que lhes proporcionasse uma vida melhor, mais digna?
E não é, apenas, recebê-los de braços abertos. É unirmo-nos e criarmos condições para que possam voltar a casa. Para que não tenham de fugir de casa.
Não, não são migrantes. São pessoas.
03.09.2015
Sem comentários:
Enviar um comentário