sábado, 25 de março de 2017

Desafio - Amor Próprio (Semana 4 e última)

E pronto! Com a publicação de hoje chega ao fim o Desafio - Amor Próprio.

Para a quarta e última semana deste desafio estas eram as tarefas a completar:
Dia 22: Escreve um atributo que te faça única e diferencie dos outros;
Dia 23: Uma fotografia tua a fazer palhaçadas;
Dia 24: Escreve acerca de alguém que te motive e inspire;
Dia 25: Uma fotografia de um livro que adores;
Dia 26: Escreve acerca de algo que te faça realmente feliz;
Dia 27: Uma fotografia de algo da natureza que te faça sorrir;
Dia 28: Escreve esta frase e fotografa-te com ela "Gosto de mim".




Dia 22: Um atributo que me faça única - A minha impressão digital. Cada indivíduo é único na combinação da sua genética e dos seus acontecimentos de vida, mas não acredito que as nossas diferenças sejam assim tão grandes e relevantes. Num grupo reduzido até são capazes de ser, mas quanto maior for o grupo, menores as diferenças. Para mim, o importante é aceitarmo-nos como somos e o resto que se lixe;

Dia 23: Palhaçadas - É isto. Não há grande coisa a dizer. Claro que melhora a disposição. Não estava a ter um dia muito famoso e pelo menos ri-me um bocado.

Dia 24: Alguém que me motive e inspire - Não há ninguém em particular, há muitas pessoas. Como mulher escolho qualquer feminista digna desse nome. Uma feminista não é alguém que acha que as mulheres são melhores, é alguém que luta pela igualdade entre os géneros, que aceita as diferenças entre os mesmos, que é solidária com as outras mulheres (em vez de se sentir ameaçada ou querer andar a competir), que é segura da sua sexualidade, do que quer e que faz o que lhe dá na real gana sem se preocupar com os outros acham que se deve comportar. Pode ser uma empresária, uma doméstica, trabalhar por conta de outrem, ter 10 filhos ou não os querer ter, ser casada ou preferir a solidão, ser monógama ou polígama, vestir calças ou saias, queimar ou abraçar os soutiens, jogar futebol ou dançar ballet, ser engenheira civil ou costureira. Mulheres, da cultura pop, que considero feministas e que admiro: Angelina Jolie, Madonna e Dita Von Teese.

Dia 25: Um livro que adore - "Os Prazeres do Ócio", de Tom Hodgkinson. Não é o meu livro preferido, não tenho disso, gosto de muitos. Mas olhei para as prateleiras e dei de caras com este. Foi um livro que li há uns anos e que me inspirou e motivou para mudar de vida. Que a bem ou a mal tinha de fazer algo por mim. Deixo-vos um excerto relativamente longo:
"É completamente absurda, esta ideia de destinar dias isolados para grandes feriados nacionais. Nunca serão outra coisa que não prejudiciais. O que pretendemos é um encurtamento geral das horas de trabalho ao longo de todo o ano de modo a que todo o trabalho se dê por terminado às quatro da tarde. Então, a ideia de tempo livro tornar-se-ia familiar a toda a gente e as pessoas aprenderiam a fazer um uso mais sensato delas. Claro que isto se revela impossível enquanto trabalharmos só por trabalhar.O trabalho de todo o mundo - aquele que é realmente necessário para a saúde, o conforto e até mesmo o luxo da Humanidade -, poderia ser feito em apenas três ou quatro horas por dia. Há tanta azáfama apenas porque existe um grande desejo de amealhar dinheiro. Todos os homens têm de lutar pela vida com o seu vizinho e o merceeiro que mantém a loja aberta até à meia-noite e meia tem uma clara vantagem sobre aquele que fecha a sua ao meio-dia. Por si só, o trabalho não é um fim, só um meio. Mas, hoje em dia, fazemos dele um fim e três quartos do mundo não concebe outra coisa."

Dia 26: Algo que me faça realmente feliz - Tudo o que envolva música. Principalmente dançar. Permite-me sentir, permite-me expressar. Permite-me viver e exteriorizar o que sinto, que não consigo fazer de outro modo. Deixa-me numa espécie de transe, de catarse.

Dia 27: Uma fotografia de algo da natureza que me faça rir - Gatos! Neste caso, a foto é da Nori. Não há dia em que não me façam rir, até quando estão a ser desesperantes e a fazer disparates.

Dia 28: Foto "Eu gosto de mim" - Pronto. Está bem. É isto. Está feito.


Conclusão final
Eu gosto de mim. Não foi preciso um desafio para passar a gostar de mim, mas serviu para perceber que tenho feito um bom trabalho em mim.
Nem sempre gostei de mim, nem sempre fui segura de mim, nem sempre soube o que queria para a minha vida.
O trabalho ainda não está concluído, mas percebi que já percorri um longo caminho, de muita análise, de muito esforço.
Agora é continuar, porque não me satisfaço com o "eu sou assim". Eu sou assim, não sou perfeita, não pretendo sê-lo, mas quero ser melhor do que sou agora, por isso é continuar a esforçar-me.

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