sábado, 27 de maio de 2017

Desafio - Minimalismo e Ansiedade (Semana 5)

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Escrevo-vos isto às 03h00 de dia 24 de Maio, dia 33 do desafio (ou madrugada)! Entre umas fabulosas dores de costas, que nem sei se têm contracções pelo meio. É capaz.
Estou sentada a balançar-me na bola de exercício e, quando acabar de escrever isto, vou tomar um banho quente para tentar perceber se são só dores de costas ou se está na hora!

Dia 29: Ir caminhar e reflectir - Fui acompanhada, por uma amiga, fazer uma caminhada enquanto os nossos maridos viam o jogo do Benfica. Por acaso acabámos por reflectir um bocado sobre a vida, sobre experiências que tivemos, sobre pessoas que conhecemos, sobre o futuro. Nos últimos tempos reflectir sobre o futuro é algo que tenho feito com bastante frequência.

Dia 30: Nada de televisão, só ler - Falhei, falhei redondamente. Não vi muito, mas vi. E só não vi mais porque adormeci entretanto. (uuuuuui - acho que é uma contracção... inspiiiiira, expiiiiiira... zeeen...)

Dia 31: Ir correr/caminhar - Pois... correr não deu. Mas andei um bocadito, subi 9 andares de escadas e fiz exercícios na bola de exercícios. Isto tudo para ver se a miúda se põe a mexer.


Dia 32: Ser agradecido - Fui agradecida. Aliás, se há coisa que aprendi é a ser agradecida por tudo: por quem tenho junto a mim e pelo que consegui na minha vida. Não sou agradecida a nenhuma entidade em particular, mas sou agradecida. Até porque estou num lugar tão bom na minha vida, que é mais fácil piorar do que melhorar (sem contar com o nascimento da Mini Mi - que parece bastante iminente neste momento).

Dia 33: Nada de maquilhagem - Neste momento são 03h30 da manhã. Madrugada de 23 para 24 de Maio. Estou no meio da sala, a actualizar este artigo, enquanto dou pulinhos na bola de exercício e tento perceber se as dores que sinto são contracções ou só dores de costas.
Duvido mesmo muito que, nas próximas 21h30 me apeteça usar maquilhagem ou pense nisso sequer. Principalmente a confirmarem-se as contracções. Mesmo que não sejam acho que vou é passar o dia a hibernar.
Ah! Puxa - enjoos e cólicas? Mesmo o que eu precisava neste momento. Vamos lá a relaxar, a respirar, a ir para zen e obedecer ao corpo. E ir tomar um banho quente. Decididamente, um banho quente.


Dia 34: Limpar a gaveta das tralhas - 

Dia 35: Identificar os meus gatilhos de stress

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Receitas da Menina - Manteiga de Amendoim

A manteiga de amendoim é das coisas mais fáceis de fazer.
Tão estupidamente fácil que, quando me deparei com a receita pela primeira vez, achei que não podia estar certa. Mas estava.



Quem faz manteiga de amendoim consegue fazer manteiga de qualquer fruto seco e fica a meio caminho de fazer Nutella caseira, com tanto sabor quanto a outra e mais saudável. E sim, partilharei a minha adaptação da receita de Nutella, que, para mim, é bem mais saborosa do que a de supermercado (que eu não gosto por me saber a plástico).

Uma das vantagens de fazermos nós estas coisas é que controlamos o que comemos e temos a certeza de que não estamos a ingerir conservantes, quantidades monstras de açúcar ou ingredientes como óleo de palma.
Estas são saudáveis e extremamente fáceis e rápidas de fazer. Valem a pena!

Dicas:
- Se comprarem os frutos secos já descascados e torrados tenham atenção e comprem sem sal;
- A torra faz com que libertem os seus óleos naturais tornando a manteiga mais cremosa, caso contrário terão de adicionar um fio de óleo vegetal (de girassol, por exemplo, que não tem quase sabor) ou ficam apenas com frutos picados.
- Se comprarem por torrar, tenham atenção à forma de torrar: geralmente bastam 10 minutos a 170º, para os frutos descascados, mas o melhor é irem controlando o forno até perceberem os vossos timings. O meu forno é louco, eu tenho medo dele e muito pouca confiança. É sempre uma aventura.
- Basta queimarem um bocadinho de nada para ficarem extremamente amargos e intragáveis.

Curiosidade: O amendoim não é um fruto seco, é uma leguminosa. E muitos dos que achamos serem frutos secos não o são: amendoins (leguminosa), amêndoas (semente), pistácios (semente), pinhões (semente)... Os que são, realmente, frutos: avelãs, castanhas, noz pecã, bolota.
Isto é apenas uma curiosidade, porque lhes continuaremos a chamar "frutos secos" e está a andar! 


Fonte


Parte 1 - Como não fazer manteiga de amendoim

  1. Ter uma crise de "forretice" ao ver o preço dos amendoins torrados já descascados e optar por comprar amendoins não torrados e com casca;
  2. Ir para casa e passar 1 hora a descascar amendoins, maldizendo a nossa forretice;
  3. Colocar os amendoins a torrar no forno, durante 10 min (como se faz para os frutos secos);
  4. Tirar os amendoins do forno;
  5. Reparar que se queimou mais de metade e deitar fora os que ficaram carbonizados;
  6. Meter na picadora os amendoins sobreviventes;
  7. Picar, provar e perceber que, afinal, não havia sobreviventes e estavam todos queimados;
  8. Dizer uma asneira e deitar tudo fora, desperdiçando uma ida ao supermercado e uma hora a descascar amendoins.
A cor deveria ter denunciado logo, não devia?


Parte 2 - Como fazer manteiga de amendoim (agora sim!)

Ingredientes
  • Amendoins sem sal, a quantidade que quiserem, para simplificar o melhor é já estarem torrados (eu uso o suficiente para encher o copo da picadora porque é a quantidade certa para encher o frasco que gosto de ter a uso);
  • Óleo vegetal q.b. (apenas se os amendoins não estiverem torrados).
Utensílios
  • Picadora ou bimby;
  • Tabuleiro do forno;
  • Papel vegetal;
  • Frasco para guardar a manteiga de amendoim.
Preparação
  1. Se ainda não estiverem descascados: força nisso e paciência!
  2. Se ainda não estiverem torrados, é levar ao forno a cerca de 170º (pela minha primeira experiência tê-los-ia colocado apenas durante 5minutos) e ir controlando; mal estiverem prontos peguem no papel vegetal e retirem-no do tabuleiro para que não continuem a torrar;
  3. Picadora: Colocar os amendoins na picadora e ir picando até ficar com a consistência pretendida. Começa por parecer um crumble, mas é ir retirando a mistura das paredes da picadora e insistir; Se optarem por usar amendoins não torrados, é ir adicionando o óleo vegetal. Bimby: exactamente como para a picadora, mas a 30-60 seg/vel 7 para a primeira "picadela" e 20-30 seg/vel 1-3-5-6 progressivamente.
  4. Transferir do copo misturador para o frasco.

Agora sim!
(E deixei-me de forretices e comprei logo o amendoim já torrado - mas tive de o descascar)

E pronto, em meia dúzia de minutos têm manteiga de amendoim (ou do que quiserem).
Podem usá-la para barrar no pão com mel, com doce, com banana ou até fazer gelado! Há uma receita óptima na Bimby, que só leva fruta, manteiga de amendoim e mel.

A manteiga de amendoim nem é a minha preferida. Gosto de fazer uma mistura de vários frutos secos: nozes, noz pecã, avelã, amêndoa, etc... Atenção à noz: tem um sabor que abafa todos os outros. Se quiserem fazer um mix façam 1/3 de noz para 2/3 das restantes. Ou até 1/4! Tem mesmo um sabor muito forte.
Costumo comer ao pequeno-almoço, barrada nas torradas e com um fio de mel ou um pouco de doce de frutos silvestres. É óptimo!

Agora imaginem: se esta técnica é metade da forma de fazer nutella caseira, já viram como será fácil fazer nutella? É demasiado fácil. Para bem da nossa linha, não deveria ser tão fácil. Muito em breve partilharei a receita 😉

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Poções Mágicas

Fiz dois frasquinhos de aromaterapia para levar comigo quando entrar em trabalho de parto.
Cheirar bem, cheiram ambos. E o que tenho usado nos meus banhos de imersão também tem resultado.

Agora é experimentar estes.
Um relaxante para ajudar com as dores e ansiedade; outro energizante para quando já estiver cansada e precisar de um bost de energia.

Bom dia!

sábado, 20 de maio de 2017

Desafio - Minimalismo e Ansiedade (Semana 4)




O primeiro dia do resto da minha vida está quase a chegar!
Mas consegui concluir a quarta semana 😀

Dia 22: Organizar para aprender uma nova skill - Tenho estado neste registo há uns mesitos, não é verdade? Se não tem a ver com bebés, nesta fase, nem quero saber! Não há tempo para essas coisas!




Dia 23: Não comprar nada durante 24h - Nem saí de casa. Pelo que não custou nada! Ser domingo ajudou bastante. O Duarte ter aparecido em casa lesionado, ainda mais!

Dia 24: Avaliar hábitos diários - Tenho andado um bocado mais desleixada, é verdade. E tenho reparado nisso, mas já comecei a fazer um esforço para me organizar um bocadinho. Mas ando tão mole e tão cansada... Estou no final da gravidez, tem de haver algum desconto. Daqui a uns dias é que tenho de avaliar (e de que maneira!) os meus hábitos diários.

Dia 25: Ficar offline durante um dia - Impossível. Toda a gente sabe que estou sempre ligada. Nesta fase, se ficar um dia sem ir à net ou dar o mínimo de sinal de vida no FB, Instagram ou blogue, vai ficar tudo a achar que já entrei em trabalho de parto (TP). Além do mais, quando entrar em TP, cheira-me que não será muito difícil ficar um dia afastada da internet.




Dia 26: Fazer apenas uma tarefa de cada vez - Também já me é difícil o multi-tasking. E acabei em repouso. 
Decidi que tinha de fazer umas compritas: ia ao celeiro, à farmácia e à mercearia. Tudo para me orientar para a ida para a maternidade e para o pós-parto (li umas receitas de uns pensos com aloe vera e mais umas coisinhas, que serão boas para a recuperação lá em baixo e decidi deixar já prontas.) Cada um destes sítio é a menos de 100m de casa, mas acabei a andar cerca de 500m. Não é nada de extraordinário, mas quando regressei a casa fui à casa de banho e lá estava um bocado de rolhão mucoso. Um dos primeiros sinais de TP. Como só quero que aconteça a partir do próximo domingo (vá, sábado à noite já posso ir para a maternidade, que o parto leva tempo), lá fui eu deitar-me. "Not today!!"

Dia 27: Não ter nada planeado durante um dia - Já não há cá planos que tenham mesmo de ser cumpridos, mas combinei um jantar com alguns amigos, num restaurante ao lado de casa e que gosto muito (a Hamburgueria 21 - aconselho!). Todas as quintas há uma tertúlia cá em casa, embora nos tenhamos desleixado um bocado, e combinámos que não poderíamos falhar esta que, em princípio, será a última sem a companhia de um bebé.

Dia 28: Tomar um banho quente - Pois é! O banho quente estava a ser feito todos os dias. No entanto, desde a noite anterior que comecei a perder líquido, pelo que não sabia se era o rolhão mucoso ou amniótico. Se fosse líquido amniótico implicava ruptura da bolsa, logo não era conveniente tomar banho por causa de risco de infecções.

E pronto, assim se passou mais uma semana de desafio.
Que venha a quinta!






quinta-feira, 18 de maio de 2017

"Espera até seres mãe" e outras cocozices dos que já são pais.

Vamos cá ver duas coisitas:
1. Lá por não ter filhos não significa que não sei do que estou a falar;
2. Lá por serem pais não significa que saibam o que estão fazer.
Posto isto, e vou só dizê-lo para que não me caiam em cima, acredito que façam o melhor que sabem e podem pelos vossos filhos.

Se há coisa que me tira do sério é a condescendência. Fico maluca.
Sou uma pessoa que até se impacienta e irrita com bastante facilidade, mas geralmente consigo lidar com isso. No entanto, há certas coisas que me deixam fora de mim e têm a capacidade de me deixar fora de mim num instante: a condescendência é uma delas. Outra é, por exemplo, a falta de educação.
São duas coisas que me dão vontade puxar a mão atrás e espetar lambadas com as costas da mão.














Contudo, sou capaz de dar um desconto à condescendência parental, embora me faça revirar os olhos e suspirar com bastante veemência. Apenas porque, como disse acima, acredito que façam o melhor que saibam e/ou podem pelos seus filhos. Embora, certas atitudes altamente defensivas de alguns pais me façam pensar que se calhar estão apenas a reagir por saberem que às vezes não o fazem.

Mas relaxem!! Não faz mal, faz parte, são humanos e ninguém anda a distribuir prémios de "Melhor Mãe/Pai do Mundo" (embora se vendam uns troféus muita manhosos em algumas lojas).
Ser Mãe ou Pai não é uma competição entre pais e mães, mas também não é uma competição entre os que são e os que não o são.
Na maior parte das vezes quando oiço ou leio um "espera até seres mãe", denoto um toquezinho de "se eu não consegui, tu também não vais conseguir" e uma pitada de "espero que não consigas". E isso é o que mais irrita. Era fixe que, em vez de desejarem o falhanço dos outros, oferecessem o vosso apoio "Olha, eu não consegui, mas, se achas que consegues e se é isso que queres, força! Estou aqui para te incentivar e ajudar!". Se não são capazes de agir de uma forma construtiva mais vale ficarem calados.
Ou então se eu disser que em vez de gastar um balúrdio no panda prefiro gastar o dinheiro em idas a museus, concertos de música clássica ou bailados para crianças, fazem-me sentir como uma pretensiosa. É assim: se vocês gostam do Panda, da Violeta e afins, tudo bem, é lá convosco. Eu não gosto. Não tem a ver com pretensão, mas sim com educação. Aqui a Menina fez Ballet, tocou piano e teve uma educação mais direccionada para o clássico, portanto é normal gostar mais disso. Também não vejo, porque não gosto, de telenovelas nem de casas dos segredos. E não, não vejo às escondidas. Não gosto mesmo. Mas olhem, ouvi Onda Choc quando andava na primária. Serve? "Ele é o reeeiiiieiiieiiieiei reeeeiiiieiieiii, é o rei lá do liceu!".

Se bem que cada um sabe de si e ter filhos não é o mesmo que não ter, não me venham com merdas. Eu e qualquer pessoa pode (e às vezes deveria!) abrir a boca sobre o que se vê fazer com os filhos dos outros.
"Ah, mas os pais é que sabem o que é melhor para os filhos".
A isso eu respondo: Alguns! Se todos os pais soubessem (e fizessem!) o que é melhor para os filhos, não era necessário existir direitos, leis ou instituições que protejam os interesses das crianças.
Ninguém precisa de ter filhos para saber que alimentar as crianças a batatas fritas e gelados não é o melhor para elas. Ninguém precisa de ter filhos para saber que não é bom deixarem-se crianças de 3 anos sozinhas em casa. Ninguém precisa de ter filhos para saber que é importante as crianças irem à escola. Ninguém precisa de ter filhos para saber que convém que tenham uma higiene adequada. Ninguém precisa de ser pai para saber que não vacinar as crianças é perigoso para elas e para os outros!
No entanto, há pais que fazem isto tudo e muito mais! Há pais que fazem coisas que aterrorizam aqueles que não têm filhos.

















Um assunto que já deixou alguns pais abespinhados comigo foi quando um dia disse qualquer coisa do estilo "nunca levaria a minha filha ao festival do panda".
O que fui dizer!! Claro que levei logo com uns "espera até seres mãe e eles quiserem ir".
Caros pais: os miúdos querem muita coisa, não significa que tenhamos de lhas dar, principalmente se considerarmos que há coisas bem melhores para eles. Os miúdos querem muita coisa, mas isso não significa que tenham opção de escolha em diversos aspectos das suas vidas.
Houve uma coisa que a minha mãezinha me ensinou desde pequenina e que vou adaptar numa frase bastante conhecida por todos: Com três letrinhas, apenas, se escreve a palavra "não".
A minha filha vai querer ir ao festival do panda ou à violeta (ou ao que existir na altura)? Muito provavelmente. Gastarei dinheiro nisso? "Não"! Ela fará birra? Pode ser que sim, pode ser que na altura já tenha aprendido que os meus "não" são "não". E se fizer birra? Azar: o dela, que não lhe valerá de nada, e o meu, que terei de aturar uma criancinha birrenta.
"Ah, mas os amiguinhos todos vão!". Sim, e?

Lamento, mas não serão os meus filhos a ditar as regras cá de casa.
Não serão os meus filhos a decidir o que se vê na televisão, não serão os meus filhos a decidir onde vamos, não serão os meus filhos a decidir se tomam banho, não serão os meus filhos a decidir se arrumam o quarto, não serão os meus filhos a decidir até que horas ficam a pé, não serão os meus filhos a decidir que não comem porque não têm um telemóvel ou um tablet à frente.
Preciso de ter a miúda cá fora para saber que isso dá muito mais trabalho do que calá-la dando-lhe o que quer? Nop.
Preciso de ter a miúda cá fora para saber que às vezes irei vacilar e ela irá ganhar? Não.
Preciso de já ter a miúda cá fora para saber que, a longo prazo, isso é o melhor para ela? Obviamente que não.

Fonte
"Ah, mas depois nos avós fazem, quando vão a casa dos amigos fazem". Bem, então aprendem que nesses sítios podem fazer, mas que em casa "não". Habituam-se a ter isso noutros sítios, mas em casa não precisarão porque não associarão esses comportamentos a casa.
Aliás, se for para fazer finca-pé, a miúda nem sabe o que a espera com a mãe que lhe calhou.

Só tive televisão em casa aos 8 anos pelo que nunca senti necessidade de a ter em casa. Entretinha-me com outras coisas. E quando ia para casa do meu pai, dos meus avós ou dos meus amigos tinha. Na minha casa, habituei-me a que não houvesse, logo não me fazia falta nenhuma.
Quando mais tarde houve televisão, acham que eu tinha opção no que se via? Nunca na vida! Quando a minha mãe estava em casa, quem decidia o que se via (e se se via!) era ela: telejornal, documentários, concertos. Eu tinha opção aos domingos de manhã, em que podia ver os desenhos animados enquanto a minha mãe tratava das tarefas domésticas. De resto, não interessava o que eu queria: se a minha mãe queria ver alguma coisa, o que se via era o que ela queria e eu que me aguentasse à bronca.
Durante a semana, também não havia grande tempo para ver televisão. Saía da escola para as actividades extra-curriculares e quando chegava a casa era para fazer os TPC, quando acabava já eram horas de jantar e a essa hora o que se via era o telejornal. Depois tinha sorte se a minha mãe não quisesse ver o telejornal da 2, que começava logo a seguir. De qualquer forma, às 21h30 já tinha de estar deitada.
Mas a televisão não me fazia falta: tinha livros, tinha papel e lápis/canetas, tinha o meu diário, tinha bonecos, tinha a minha imaginação!

Há dias, vendia eu uma cama individual que tinha cá em casa e dizia-me a minha mãe:

- Não devias livrar-te da cama, mais tarde seria óptima para ela.
- Então, mas ainda temos a cama de ferro forjado. É muito mais bonita do que esta.
- Oh! Quando chegar a altura ela não vai querer, vai querer outra coisa.
- Mãe, tu deste-me opção de escolha? Algum dia me perguntaste se eu queria aquela cama? Não. Foi a minha cama e pronto.
Que mania de que as crianças têm de ter opção de escolha em tudo! Enquanto for pequena, quem decide a decoração do quarto sou eu. Não quer uma cama em ferro forjado? Azar! É o que há. Leva o que eu na altura decidir que é mais giro ou que posso. Se depender dela pede-me todo um conjunto de uns desenhos animados quaisquer. E garanto-vos, isso em minha casa nunca acontecerá!

Se poderei ter de morder a minha língua e, daqui a uns tempos, contradizer tudo o que escrevi neste artigo? Obviamente que sim!
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sábado, 13 de maio de 2017

Desafio - Minimalismo e Ansiedade (Semana 3)

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Oh yeah! Chegámos à terceira semana! 'boa lá!!
Devo dizer que, para quem pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento, estou super tranquila. Se calhar é por isso que ela também não tem grande pressa em saltar cá para fora.

Dia 15: Limpar os favoritos - Tinha 7 páginas guardadas. Já eram poucas, mas apaguei três, deixando apenas os que uso todos os dias e que escuso estar a escrever sempre: Blog, Facebook, Instagram e Pinterest. Acabaram por se tornar instrumentos de trabalho deste blog.
A título de curiosidade deixo-vos os três que apaguei: Vintage is for lovers, Rotulagem Nutricional e Caderno do Bebé (GIF). 

Dia 16: Fazer umas palavras cruzadas - Nem vos consigo explicar o quanto desgosto de palavras cruzadas. Nunca gostei! Prefiro um sudoku ou outra coisa qualquer... Detesto palavras cruzadas, mas pronto. Tem de ser, tem de ser.
Escrevi "palavras cruzadas" no Google e fui para a primeira página que me apareceu. Preenchi umas quantas e dei por despachada concluída esta tarefa.



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Dia 17: Apreciar a solidão - Sempre que posso! Sempre gostei de ter os meus momentos de solidão e sempre me dei bem com isso. Esta tarefa serviu para me aperceber que agora, mais do que nunca, tenho mesmo de aproveitar todos os momentos em que consigo estar só, porque daqui a uns dias será mesmo muito difícil. E, mesmo aí, terei de pensar em formas de o conseguir.

Dia 18: Nada de e-mail ou redes sociais até à hora de almoço - Confesso que foi um bocado difícil. Até porque fomos à consulta semanal na MAC e ficar numa sala de espera sem recorrer ao telemóvel é difícil! Mas pronto, há outras apps e há "people watching", que é uma actividade que muito me entretém. Há quem goste de observar pássaros ou outros animais, eu gosto de observar pessoas e imaginar as suas histórias. Como abomino sítios cheios de gente, é algo que me distrai e acaba por acalmar.



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Dia 19: Avaliar compromissos que se tenha - Neste momento só tenho um único compromisso: a Miminho. Tirando isso, os compromissos que tenha não são inadiáveis ou impossíveis de cancelar. Mas esta semana só me falta cumprir um compromisso: fazer a visita à maternidade na sexta! De resto, tenho conseguido tudo. Ontem fui arranjar as sobrancelhas e hoje fui cortar e tratar das mãos/pés/cabelo. Sabe-se lá quando voltarei a ter forças para tratar de mim.

Dia 20: Definir objectivos para este ano - Parir, cuidar da minha filha, pôr a casa nova a arrendar, continuar com o blog, voltar ao mercado de trabalho.

Dia 21: Limpar o armário - Epá, foi impossível não me lembrar desta música.